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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Ceilândia, Distrito Federal, Brazil
Eu sou a educadora Deise Saraiva,graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, Pós graduada em Educação Especial - Deficiência Mental também pela UCB, Pós Graduada em Formação de Professores pela Universidade de Brasília e Mestre em Educação pela UnB. Com vasta experiência em diferentes áreas de atuação na educação: alfabetização, supervisão educacional, gestão escolar, formação de professores e professora especialista em Sala de Recursos (Atendimento Educacional Especializado para alunos especiais). Sou membro da RIC - Rede Internacional de Cuentacuentos, fundadora do grupo de contadores de histórias "Histórias e Tagarelices" (DF) e, claro, totalmente, apaixonada por histórias! Além disso tudo, ainda tenho a marca do sangue de Jesus em minha vida e por isto amo anunciar o Evangelho também através de histórias... Em fim, amo histórias, amo minha família, amo o meu trabalho e amo o meu DEUS!!!!

quarta-feira, 28 de março de 2012

ALGUMAS IDEIAS ...

Sugestões de atividades para este dia especial...

 Providencie uma faixa para lembrar a comunidade escolar da data;
 A cor do Autismo é azul, então que tal encomendar camisetas ou pedir que os alunos e funcionários da escola vistam a cor azul ou pintem o rostinho de azul?
 Faça momentos de reflexão e debate com a projeção do vídeo “Autismo – Conscientização” da Turma da Mônica (acesse o nosso link);
 Distribua para comunidade escolar um texto informativo sobre o que é Autismo, destacando não apenas as peculiaridades da síndrome, mas, a possibilidade de sucesso que vários autistas tiveram no decorrer da história humana;
 Que tal cantar? Nossa sugestão é a música “Nosso lindo balão azul” da Turma do Balão Mágico. Aproveite para brincar com balões azuis!
 E para fechar com “chave de ouro”, conte uma história linda... Sugestão: “A Flor” (Autor Desconhecido), utilizando lindos origamis!

02/04 - DIA MUNDIAL DE CONSCIENTIZAÇÃO DO AUTISMO

O autismo é uma síndrome que afeta a capacidade da criança de se relacionar e comunicar socialmente, é quase silenciosa e atinge diversas crianças pelo mundo. Muitos desconhecem a doença e a confundem com retardo mental, crianças autistas não possuem dificuldade de aprendizado, pelo contrário, até são bastante inteligentes e, na maioria das vezes, apresentam talentos mais elaborados que outras crianças da mesma idade.
Muitos pensam que o diagnóstico de autismo condena uma criança a uma vida solitária sem qualquer realizações. A história provou que esta teoria é falsa! Há pessoas com as formas de funcionamento superior do autismo e já passaram a fazer grandes coisas. Há, portanto, algumas pessoas autistas famosas que podem ser uma inspiração para as crianças com autismo ou para seus pais:
o Embora não tenha sido comprovado, alguns especulam que Albert Einstein pode ter tido uma forma de autismo de alto funcionamento;
o A atriz Daryl Hannah diz-se ter sido diagnosticada como no “limite do autismo” com menos de 3 anos, mas teve uma carreira bem sucedida como atriz. Ela é provavelmente mais conhecida por seu papel nos filmes Splash e na série Kill Bill;
o Dois artistas muito conhecidos, Vincent Van Gogh e Andy Warhol podem ter tido autismo. Eles apresentaram muitos traços de pessoa com alto grau de funcionamento nesta condição, e eram vistos como “excêntricos” e brilhantes;
Talvez algumas das pessoas mais conhecidas com essa condição nasceram antes que um diagnóstico real pudesse ser feito. Isso significa que essas pessoas autistas famosas têm um “diagnóstico” que se baseia em especulações e por coisas que eles eram conhecidos quando estavam vivos. Muitas dessas pessoas são importantes, tanto por razões históricas e por melhorar o mundo à sua maneira, tais como: Sir Isaac Newton (matemático), Wolfgang Mozart (compositor e músico), Charles Darwin (naturalista / cientista) e Michelangelo (pintor / escultor / arquiteto / poeta).
FONTES: http://in360.globo.com/rj/noticias.php?id=15663
http://www.reabilitacaocognitiva.org/2010/12/autistas-famosos-e-surpreendentes/

Sugestão de Texto: Poesia

“Bolhas”
Cecília Meireles

Olha a bolha d'água no galho!
Olha o orvalho!
Olha a bolha de vinho na rolha!
Olha a bolha!
Olha a bolha na mão que trabalha
Olha a bolha de sabão na ponta da palha
Brilha, espelha e se espalha
Olha a bolha!
Olha a bolha que molha a mão do menino:
A bolha de chuva na calha!

TEMA "BOLHA"

Principais Objetivos
 Ampliar o potencial do aparelho fonador com movimentos respiratórios de “aspirar” e de “inspirar”;
 Desenvolver a coordenação viso motora;
 Estimular a criatividade;
 Reconhecer as cores primárias e secundárias (verde e laranjada);
 Promover momentos de interação;
 Reconhecer a palavra “Bolha”, estabelecendo a relação letra/som;

O que fazer?
 Organize previamente o material para cada etapa da atividade: Corrida de sopro: bolinhas de crepom nas cores a serem exploradas, canudinhos e uma mesa (ou chão limpo). Fazendo bolhas: detergente líquido (abundante), pouca água para não diluir muito e anilina líquida na cor desejada (umas 15 gotas para 1/3 de copo de 200ml)... tudo misturado num copo descartável e um canudinho para cada cor e para cada aluno; papel A4 branco e muito fôlego! Palavra do dia: uma tira com a palavra inteira e as letras recortadas para montar;


 Proponha uma corrida de sopro, utilizando canudinhos, bolinhas de papel crepom de cores diferenciadas. Esta atividade será uma preparação para a criança soprar as bolhinhas de sabão coloridas sem o risco de ingerir detergente;
 A seguir, comece com uma conversa informal sobre os materiais disponíveis na mesa (previamente preparada e forrada) e fale sobre os cuidados a serem seguidos;
 Então, inicie a divertida experiência de soprar e as bolhas coloridas vão começar a aparecer...
 Assim que o copo começar a transbordar, comece a encostar a folha de papel A4 branco sobre as bolhas, mesclando as cores e em todos os espaços da folha até que cada um fique satisfeito com o resultado;
 Finalmente, hora de trabalhar a palavra: letra inicial e final, som de cada letra, nome da letra, número de letras, levantamento de palavras que podem ser formadas com as mesmas letras de “bolha” e tudo mais!

terça-feira, 20 de março de 2012

Sugestões para o dia 21/03

Sugestões de atividades esta data tão especial!

 Prepare uma faixa especial e fixe na entrada da escola;
 Combine com as crianças uma cor para marcar este dia: rosa, vermelho etc. Pode ser uma camiseta, uma fitinha ou balões;
 Prepare um texto informativo com uma linguagem simples e de fácil entendimento que fale sobre Síndrome de Down;
 Selecione um livro para o momento da leitura. Nossa sugestão: “Meu amigo Down na escola” (Cláudia Werneck);
 Escolha um vídeo rápido e de linguagem clara e objetiva que apresente os desafios e as potencialidades da pessoa com Síndrome de Down. Sugestão: Reportagem do Fantástico “Jovens com Síndrome de Down vão representar Brasil na ONU” disponível em www.fantastico.globo.com;
 Monte um painel coletivo sobre o lema anual da Síndrome de Down. Em 2012, o lema é: “Amigos não contam cromossomos”.

História "Meu amigo Down na escola"

Meu amigo Down na escola
Cláudia Werneck



Novidade na escola. Todo mundo queria conhecer o amigo novo. Pensei que ele deveria saber de muitas brincadeiras diferentes. No recreio brincamos juntos, ele era mesmo diferente! Não usava botas como o Pedro, nem óculos como o João, não sei como, mas era um amigo diferente.
__ Diferente como? Minha mãe perguntou.
__ Não sei explicar, mas ele brinca, corre recorta, às vezes erra o dever, mas tem tanto amigo que erra o dever também...
Minha mãe foi lá na escola e conheceu o meu amigo novo e voltou pra casa esquisita, calada, falou séria para o meu pai:
Na turma dele tem um menino com Síndrome de Down. Será que vai prejudicar o nosso filho? Papai ficou preocupado e eu não entendi o porquê. Só sei que estava gostando mais e mais do meu amigo Down...
Na escola teve uma reunião bem grande e bem confusa, tudo por causa do meu amigo Down. Por que os adultos não gostavam dele?
Um dia, o meu amigo Down ficou doente e eu fui visitá-lo. Seu quarto era bagunçado igual ao meu. Sua tosse era igualzinha a que eu tive. Todo mundo fica resfriado do mesmo jeito. Sua mãe falava pra ele comer tudo pra ele ficar bom, igual a minha. O remédio de febre eu vi, e já tomei daquele também. Até seu irmão menor era chato igual o meu.
O que ele tinha que eu não tinha? Tudo era tão igual, mais eu sabia que meu amigo Down era diferente. Nem melhor, nem pior, apenas diferente.
O ano na escola demorou pra passar... mas passou. Veio Natal, Papai Noel. Chegou o Ano Novo e eu pensei: Será que meu amigo Down vai continuar na escola?
No primeiro dia de aula fiquei feliz. Lá estava ele, mais crescido como eu. Na sala uma surpresa: tinha uma menina nova que era Down. Os dois eram muito parecidos. Tão iguais e tão diferentes ao mesmo tempo! Que coisa maluca! Não eram só meus amigos, mas amigos de todos.
Dessa vez não teve reunião grande, nem confusão. Demorou, mas meus amigos Down viraram amigos dos adultos também.

Amigos não contam cromossomos...

DIA 21 DE MARÇO – Dia Internacional da Síndrome de Down

Definição
O nome da Síndrome é denominada Down tendo em vista que a sua descoberta/descrição foi feita pelo médico inglês Langdon Down. Foi ele, quem pela primeira vez, identificou, em 1866, as características de uma criança com a síndrome, ou seja: atraso no desenvolvimento das funções motoras do corpo e das funções mentais, o bebê é pouco ativo e apresenta dificuldade para sugar, engolir, sustentar a cabeça e os membros (o que se denomina hipotonia)
Esta síndrome é causada pela trissomia do cromossomo 21, tem uma incidência de cerca de 1 em 600 na população jovem, porém o risco aumenta com a idade materna, podendo ser de 1 a 4% em mulheres de mais de 40 anos.
As principais alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome. São elas:
 Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;
 Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias;
 Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.
Curiosidade
Você sabe por que o dia 21 de março foi escolhido como sendo o Dia Internacional da Síndrome de Down?
Simples... o mês de março foi escolhido por ser o mês três, considerando que a Síndrome de Down é fruto de uma trissomia (três)... e o dia é 21 porque a trissomia ocorre no cromossomo de nº 21, portanto, 21/03.

Para saber mais:
http://drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-down/
http://www.coladaweb.com/biologia/genetica/sindromes-geneticas/sindrome-de-down
http://veja.abril.com.br/blog/genetica/tag/sindrome-de-down/
http://www.itsnormaltobedifferent.com/pt/

Modelo - Orientações aos pais

TRABALHANDO A PALAVRA DO DIA DURANTE O MÊS ...

• Auxilie seu/sua filho(a) a montar a palavra do dia;
• Monte e desmonte a palavrinha quantas vezes quiser;
• Pegue a palavra inteira e pergunte: quantas letras há nesta palavra? Qual é a letrinha que começa esta palavra? Você conhece outras palavras que também começam com esta mesma letra? Qual é a letrinha que termina a palavra?
• Peça à criança que pinte de vermelho a letra inicial e de azul a letra final;
• Brinque com seu/sua filho(a) de descobrir outras palavrinhas que podem ser feitas a partir desta ...
• Pergunte se existe alguma letra desta palavra que também há no nome da criança.
Contamos com a sua parceria!
Afinal, ninguém é tão bom quanto todos nós juntos!!!
Carinhosamente,
Professoras Deise e Veroneide

Modelo de Bilhete - Início dos atendimentos

ESCOLA CLASSE 45 DE CEILÂNDIA

Olá papai! Olá mamãe!

2012 já começou e na próxima semana vamos iniciar os atendimentos às crianças na sala de Recursos. Estávamos com tanta saudade...
Atenção! Fique atento ao horário!
( ) Segunda feira, das __h às __h
( ) Terça feira, das __h às __h
( ) Quinta feira, das __h às __ h
Aguardamos vocês a partir do dia __/03/2012!
Carinhosamente,
Professoras Deise e Veroneide

segunda-feira, 19 de março de 2012

CADA ATENDIMENTO, UMA PALAVRA CHAVE... O NOSSO TEMA!

TRABALHANDO A PALAVRA CHAVE DO DIA...
A palavra chave do dia nada mais é do que o tema central a ser trabalhado em cada atendimento na Sala de Recursos... Então, mãos à obra!
1. FOTO
Principais objetivos:
o Trabalhar o autoconceito e a autoestima da criança;
o Promover momentos de interação e socialização;
o Reconhecer o ambiente escolar da sala de recursos;
o Interagir com as professoras da sala de recursos;
o Estabelecer a relação letra/som da palavra chave do dia;
o Verbalizar palavras de acordo com a letra apresentada;
o Estimular à leitura.
O que fazer?
 Vivenciar momentos de ludicidade com a utilização de diversos acessórios. Livremente, as crianças do grupo de atendimento se transformarão em modelos, piratas, Chaves e tantas outras personagens;
 A performance predileta da criança é fotografada e tudo vira uma grande diversão!


 Após esta etapa, as crianças vão descobrir que palavrinha vai aparecer na “preguicinha”... neste caso, FOTO, e esta deverá ser explorada ao máximo: quantas letras tem? nome de cada letra; letra inicial e final; sons de cada letra; palavras que comecem com cada letrinha (objetos, nomes próprios, animais etc); quem tem alguma dessas letras no nome etc etc;


 Vamos brincar de montar e desmontar a palavra;
 Finalmente, a criança leva a palavra inteira e também separada em letras para casa e com um texto de orientação aos pais sobre o que fazer com este material.
Quinto capítulo
 Comunique, por escrito, aos pais quando o atendimento vai começar;

 Prepare uma lembrancinha bem legal para recepcionar cada criança;

 Trabalhe com muita criatividade e sempre respeitando as especificidades de cada aluno... Que tal trabalhar a palavra chave do dia? Esta parece ser uma boa opção...
Segundo Capítulo:
 Conhecer as crianças de perto... realizando um simples teste de forma lúdica e descontraída para identificar o que cada uma já sabe!
 Neste teste, prioriza-se: a escrita do prenome e da data; reconhecimento das letras do alfabeto (nome da letra, palavras que comecem com aquela letra e pode-se pedir para a criança escrever); identificação dos numerais de 0 a 9 (e pede-se que representem com os dedinhos); reconhecimento das figuras geométricas (triângulo, quadrado, retângulo e círculo) e as cores: azul, vermelho amarelo e verde. No caso das figuras geométricas e das cores, é fundamental utilizar os blocos lógicos! Atenção! Este teste foi elaborado pela equipe pedagógica da Escola Classe 45 de Ceilândia;

 Elaborar um relatório descritivo, informando o nível da Psicogênese em que a criança se encontra, o que ela já sabe e o tipo de atividade mais adequada para ela.

Quarto Capítulo
 Elabore algumas recomendações gerais para o professor que está atuando com o ANEE.
 Reúna-se com os professores para: propor ações para o trabalho a ser desenvolvido com o aluno especial, entregar uma cópia do relatório (elaborado a partir do teste) e orientar no preenchimento do formulário de “Adaptações Curriculares” (bimestral).

Confira a proposta de “Recomendações Gerais” elaborada pela professora Veroneide, minha companheira de Sala de Recursos:
 Até o horário do intervalo o aluno deve participar de todas as atividades normais da turma e fazer os mesmos exercícios. A professora pode aproveitar a mesma tarefa para trabalhar a dificuldade específica do aluno. Essa atividade não deve ser corrigida e sim, apreciada pela professora com palavras positivas de incentivo;
 Após o intervalo, depois que a turma voltar a calma e estiver realizando uma atividade que não necessite tanto do auxílio da professora orienta-se que seja dada uma atividade dentro do nível apresentado pela criança com intervenção direta da professora ( de preferência sentada ao lado da criança), esse procedimento não deve ultrapassar 15 minutos. Essa atividade deve ser corrigida e sempre com palavras de incentivo;
 As atividades para casa devem ser curtas, de preferência com apenas um comando e previamente explicadas ao aluno pela professora para que ao chegar em casa ele já saiba o que deve ser feito, a frequência deve ser combinada com os pais e deve se seguir uma rotina, no mínimo 2 e no máximo 3 vezes por semana;
 Os ENEE`s têm direito a realizar uma prova personalizada depois de fazer a prova bimestral junto da turma. Essa prova deve ser aplicada em horário contrário e ambiente tranqüilo. Deve constar apenas questões relacionadas às habilidades definidas na adequação curricular do bimestre. O responsável receberá as duas provas na reunião de pais.
 Se o professor notar alto grau de dispersão do aluno em algum momento da aula, sugere-se uma breve parada na atividade que está sendo realizada para que o mesmo saia da sala para um passeio em áreas calmas e de preferência com vegetação (no caso de portadores de TGD e crianças pequenas o professor ou monitor deve acompanhar nesse passeio). O aluno maior pode se ausentar da sala sozinho sendo orientado a fazer algum favor para a professora como entregar um bilhete, lavar um pano, pegar algum objeto, etc.
 Também é direito do ENEE um ledor durante a realização da prova personalizada. Isso poderá acontecer quando o aluno escreve mas ainda não lê, então o professor lê para ele, o aluno compreende, interpreta e redige. Quando o aluno não lê nem redige o professor lê, o aluno compreende, interpreta, dá a resposta oralmente e o professor registra FIELMENTE o que foi dito pelo aluno. Nesse caso sugere-se a presença de uma testemunha, que pode ser outro professor, coordenador ou profissional da Sala de recursos.

Uma contadora de histórias na Sala de Recursos!

Construindo uma proposta de trabalho na Sala de Recursos...

Confesso que para uma contadora de histórias (como eu) me tornar uma professora eficiente na Sala de Recursos não está sendo nada fácil... na verdade, estou escrevendo as primeiras palavrinhas de uma nova história que ainda estou aprendendo a contar...
Primeiro Capítulo
 Ler os relatórios de cada aluno que será atendido na Sala de Recursos;
 Ler a OP – Orientações Pedagógicas para o Ensino Especial e as Resoluções que regulamentam o Serviço Educacional Especializado em Sala de Recursos;
 Realizar encontros com pais para preenchimento de formulários essências: entrevista (aqui você poderá conhecer um pouco mais da rotina semanal da criança, sua história de vida, sua forma de se relacionar com familiares e amigos, suas preferências e as expectativas dos pais) e termo de compromisso (aqui o responsável toma ciência da importância do atendimento educacional especializado e se compromete em trazer a criança nos horários definidos com ele).

quarta-feira, 14 de março de 2012

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS...

Professoras Elaine e Lucilene do SINPRO/DF pela belíssima oficina com os professores da escola...





















Professora Adelina que, com muito carinho, nos recebeu em sua casa e fez "rasta" no nosso cabelo!

E também nos ensinou a fazer lindos turbantes!!!

DESFILE DOS PAÍSES AFRICANOS TRABALHADOS NA ESCOLA

ADINKRAS

Adinkras são símbolos que representam os provérbios da cultura africana. As nossas roupas tem a pintura deles na cor preta.

ANANSE NTONTAN
(A teia da Aranha)

Símbolo da sabedoria, esperteza, criatividade
e da complexidade da vida.

AKOMA NTOASO
(Os corações ligados ou unidos)
Símbolo da unidade no pensamento e na ação e da comunhão.

AYA
Samambaia
Símbolo da persistência e capacidade.
(A samambaia é uma planta rústica que pode crescer em ambientes hostis. A pessoa que usa este símbolo quer mostrar que passou por adversidades e ultrapassou dificuldades)


FUNTUNFUNEFU-DENKYEMFUNEFU
Crocodilos siameses
Símbolo da democracia e unidade.
(A família humana é uma só, apesar das diferenças culturais. É importante manter a unidade, especialmente onde as pessoas compartilham um mesmo destino)


MPATAPO
Laço da pacificação/reconciliação
Símbolo da paz.
(Um laço comum pode unir adversários que disputam levando a uma reconciliação harmoniosa e pacífica)

NKYINKYIM
Fazendo curvas
Símbolo da iniciativa, dinamismo e versatilidade.


NSOROMMA
Filhos dos céus (estrelas)
Símbolo do cuidado.
(Para lembrar que Deus é o pai que vela por todas as pessoas)


NYAME NTI
Graça
Símbolo da fé.
(O ramo de árvore é a representação da vida em muitas culturas. Entre os Akan simboliza o alimento que é essencial para a vida)
OSRAM NE NSOROMMA
A lua e a estrela
Símbolo do amor, fidelidade e harmonia.
(Referência à harmonia que existe nos laços entre um homem e uma mulher)


SANKOFA
Volte e pegue
Símbolo da importância de se aprender com os fatos do passado.



SANKOFA
Volte e pegue
Símbolo da importância de se aprender com os fatos do passado.

SESA WORUBAN
Eu transformo a minha vida
Símbolo da transformação da vida.
(Este símbolo combina dois adinkras diferentes, a “estrela da manhã” que representa um novo começo a cada dia, colocada no centro de um círculo, que significa a rotação ou movimento independente)

WAWA ABA
Semente da árvore wawa
(Símbolo da dureza, força e perseverança)
A semente da árvore wawa é extremamente dura. Na cultura Akan, é o símbolo de alguém forte. Ele inspira o indivíduo a perseverar nas dificuldades)

WOFORO DUA PA A
Quando você sobe numa boa árvore
Símbolo do apoio, cooperação e encorajamento.
(Da expressão “woforo dua pa a, na yepia wo” que significa “quando você sobe numa boa árvore, você é ajudado”. Numa interpretação mais livre, significa que quando se trabalha por uma boa causa, consegue-se apoio)

WO NSA DA MU A
Se suas mãos estiverem no prato
Símbolo do governo participativo, democracia e pluralismo.
(Do aforismo “Wo nsa da mu a, wonni nnya wo” – “Se suas mãos estiverem no prato, você não fica sem comida”. Nas aldeias africanas é comum as pessoas compartilharem um mesmo prato comunitário, comendo com as mãos)

HYE WON HYW
Aquilo que não queima
Símbolo da permanência e persistência.
(Os sacerdotes que conseguem andar sobre as brasas são uma inspiração para aqueles que precisam superar as dificuldades).

ESE NE TEKREMA
A língua e os dentes
Símbolo da amizade e interdependência.
(A língua e os dentes têm papéis interdependentes na boca. Podem entrar em conflito, mas precisam trabalhar juntos).


AKOKO NAN
(Os pés da Galinha)
"A galinha pisa nos pintos, mas não os machuca."
Símbolo da proteção materna e paterna e da disciplina temperada com paciência, compaixão e carinho.

A HISTÓRIA...

O Cabelo de Lelê
Valéria Belém



Lelê não gosta do que vê.
__ De onde vem tantos cachinhos? - Pergunta, sem saber o que fazer.
Joga pra lá, puxa pra cá.
Jeito não dá, jeito não tem.
__ De onde vem tantos cachinhos? – A pergunta se mantém.
“Toda pergunta exige resposta. Em um livro vou procurar!” – Pensa Lelê, no canto, a cismar.
Fuça aqui, fuça lá.
Mexe e remexe até encontrar o tal livro, muito sabido! Que tudo aquilo pode explicar.

Depois do Atlântico, a África chama
E conta uma trama de sonhos e medos
De guerras e vidas e mortes no enredo
Também de amor no enrolado cabelo

Puxado, armado, crescido, enfeitado
Torcido, virado, batido, enrolado
São tantos cabelos, tão lindos, tão belos!

Lelê gosta do que vê!
Vai à vida, vai ao vento
Brinca e solta o sentimento.
Descobre a beleza de ser como é
Herança trocada no ventre da raça
Do pai, do avô, de além-mar até ...
o negro cabelo é pura magia
Encanta o menino e a quem se avizinha
Lelê sabe que em cada cachinho
Existe um pedaço de sua história
Que gira e roda no fuso da Terra
De tantos cabelos que são a memória.
Lelê ama o que vê!
E você?



Confira a história no link Deise como “Amadi” conta a história “O cabelo de Lelê”.

Projeto África de A a Z


- 20/11/2011: Dia da Consciência Negra -

 Período de duração: 07/11/2011 a 28/11/2011

 Objetivos:
- Valorizar a cultura africana;
- Discutir a valorização da cultura negra e a relevância desta data (20/11 - Dia da Consciência Negra);
- Reconhecer as raízes africanas que todos os brasileiros tem, independente de cor de pele e cabelo;
- Reconhecer e identificar costumes, termos, danças e músicas africanas presentes na cultura brasileira;
- Estabelecer relações entre a cultura africana e a cultura brasileira;
- Refletir sobre a realidade cultural, social e econômica dos países africanos estudados;
- Refletir sobre os provérbios africanos e adinkras;
- Desenvolver uma atividade da turma sobre a visita da menina Lelê;
- Desenvolver atividades artísticas com mandalas e adinkras.

Principais Ações

 10/11/2011: Abertura do Projeto com a história “O cabelo de Lelê” com as africanas Abimbola e Amadi (nigerianas) no turno matutino e com as africanas Amira e Awena (quenianas) no turno vespertino. Local: pátio e em dois momentos: E.I. até 2º e depois 3º ao 5º ano;
 Painel Coletivo “Continente Africano e Brasil”: confecção com a coordenação e supervisão. Professores e alunos podem fazer a seleção imagens de celebridades negras brasileiras e internacionais, imagens do povo brasileiro e do povo africano, imagens de flora e fauna brasileiras e africanas etc;
 Distribuição e escolha entre os países africanos, por turma (e texto de apoio) - um país para cada turma (31 países). A boneca Lelê irá visitar o referido país (de acordo com a escala previamente definida);
 Horas Cívicas Temáticas com a direção: 16/11 (aspectos culturais da Angola e destaque para a Miss Universo – 2011: uma angolana; ressaltar que a partir de hoje a menina Lelê estará visitando as salas de aula em busca de suas origens) e 21/11 (relato das visitas realizadas por Lelê e identificação das classes que ainda vão receber a visita da menina). Nestas duas semanas serão tocadas músicas afro;
 Visita da menina Lelê (levada por uma das africanas): seguirá a escala. Diariamente, a menina Lelê visitará 4 turmas (uma antes do intervalo e outra após, nos dois turnos);
 Provérbios Africanos e adinkras: estarão fixados pela escola;
 Laboratório de Informática: estará agendado exclusivamente para este projeto no período de 21/11 a 25/11 com as turmas de 4º e 5º anos;
 Atividades com mandalas: confecção de mandalas com CDs e DVDs usados (colar a mandala colorida pela criança e pendurar nas salas); criar a mandala da turma e fixar na porta;
 Atividades com adinkras: escolher dentre os adinkras/símbolos: Qual adinkra é a “cara” da minha turma? ou Com qual adinkra eu me identifico mais? Jogo da memória etc;
 Vocabulário: levantamento do vocabulário que usamos no Brasil e que é de origem africana;
 Confecção de bonequinhas: com a utilização de contas, tecido (tipo chita), tiras de malha e biscuis de flor;
 Culminância: Desfile “Países Africanos” com um casal representando cada país.

sábado, 3 de março de 2012

Algumas possibilidades com a história "Pandolfo Bereba"

Esse texto é riquíssimo e nos permite diferentes abordagens para diferentes públicos! Confira algumas possibilidades:
 Trabalhando com crianças e adolescentes: refletir sobre ações e atitudes que resultam em bullying; discutir sobre o conceito de amizade; enfatizar a importância do respeito ao próximo; discutir sobre as relações humanas no ambiente familiar, na escola, entre amigos e na comunidade; refletir sobre os princípios e os valores que envolvem o namoro e a conquista (este último, especificamente com adolescentes);
 Trabalhando com pais: refletir sobre os valores que devem nortear a educação dos filhos; debater sobre o bullying e o papel da família; discutir sobre a necessidade da presença dos pais/responsáveis no processo de socialização, aprendizagem e formação da criança; debater sobre a questão geradora: que homem/mulher espero que meu/minha filho(a) se transforme?

Trabalhando com casais: analisar a trajetória da conquista que resultou na união; discutir sobre o “belo” na vida a dois; ressaltar o valor das afinidades com o cônjuge; valorizar o cônjuge como a pessoa que completa a vida humana; refletir sobre os textos bíblicos de Gênesis 2.18 "Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea" e de Mateus 19.6 "De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem".
Confira o nosso link!

Conte essa história...

PANDOLFO BEREBA
Eva Furnary

No reino da Bestolândia, havia um jovem príncipe chamado Pandolfo. Pandolfo nada entendia de amor ou de amizade.
Por ter sido mal-acostumado desde pequeno, Pandolfo tinha uma mania horrível. Ficava na janela do palácio observando as pessoas e anotando seus defeitos. Um tinha pé pequeno; o outro, perna torta; o outro, cabeção, e assim por diante. Depois de analisar bem a pessoa, ele dava uma nota, de um a dez. As notas raramente passavam de seis, no máximo, seis e meio.
Um dia, o príncipe, cansado de ficar só na janela teve vontade de ter um amigo.
A notícia espalhou-se rapidamente pelo reino da Bestolândia. Todos ficaram sabendo que Sua Alteza o príncipe Pandolfo, desejava ter um amigo.
Rapidamente formaram-se enormes filas de pretendentes em frente do palácio. Todo tipo de gente queria ser amigo do príncipe. Homem moço, velho, rico e pobre.
Com tanta gente a sua espera, o príncipe sentou-se no trono e preparou-se para escolher o felizardo.
Mandou que entrasse o primeiro candidato.
Levantou-se, olhou-o de alto a baixo e, com lhos experientes, avaliou sua aparência. Perguntou o nome e algumas coisas mais,.. Quanto era doze vezes doze... se sabia fritar ovo, se sabia jogar gamão, quando era o Dia do Carteiro e assim por diante.
Ao terminar, Sua alteza, o príncipe, fez um sinalzinho discreto para o súdito à sua esquerda e cochichou algo em seu ouvido.
O súdito, compenetrado, escreveu numa letra caprichada: inteligente, alto, de boa aparência, mas muito espinafrado. Nota 5. Não serve para ser meu amigo.
Sua Alteza, o príncipe, fez um sinalzinho sutil para o súdito da direita e o candidato foi dispensado.
Mandaram entrar o segundo.
O príncipe conversou, analisou e cochichou no ouvido do súdito da esquerda: “Culto, inteligente, fala mais de cinco línguas, mas não fez a barba e se veste muito mal, brega”. Nota quatro. Não serve.
E assim foi, o dia todo, um atrás do outro, era dispensado.
É simpático, mas bigodudo.
O bigode até que vai, mas as orelhas...
Hum... esse tem jeito de zureta.
O outro é bronco demais...
Nenhum servia.
O dia chegou ao fim e o príncipe Pandolfo não encontrou nenhum amigo. Todos os candidatos tiveram notas abaixo de seis, para ser amigo do príncipe, tinha que ter pelo menos nota nove e meio.
Desanimado, achou que as pessoas bacanas estavam em falta no mundo, e desistiu de procurar um amigo.
Sua Alteza, o príncipe, voltou à janela.
Fez listas intermináveis de defeitos de quem passasse em frente, mas não achava mais aquilo divertido. Estava enjoado de ficar só na janela. Sentia-se sozinho e sem graça.
Tempos depois, num dia de muitas idéias, pensou em querer outra coisa.
Uma namorada. Uma princesa, uma princesa nota dez.
O príncipe Pandolfo anunciou seu desejo aos quatro ventos e a notícia espalho-se pelo reino da Bestolândia.
Filas intermináveis de moças, mocinhas e velhotas e velhotas formaram-se nos portões do palácio
Iniciou-se a árdua tarefa de encontrar a linda, divina e maravilhosa princesa que mereceria a mão do príncipe em casamento.
Encontrou a primeira candidata. Depois de um olhar meticuloso a pergunta:
- Como se chama?
- Pafúncia.
O príncipe cochichou algo a respeito do nome dela para o súdito da esquerda.
E, depois de um gesto de Pandolfo, o súdito da direita a dispensou.
Entrou a segunda candidata. O príncipe perguntou sobre matemática, culinária, moda, filosofia e jogo de gamão. Avaliou de alto a baixo. Inteligente, gentil, porém tem braços curtos. Nota cinco e meio. Não serve para mim.
Uma tinha muito cabelo e pouca bochecha. A outra tinha pouco cabelo e dentes demais.
A segunda era chata e além do mais, usava peruca.
A que veio depois não usava peruca, mas era chata demais. Nenhuma servia...
O príncipe terminou a tarefa triste e deprimido.
Três longos dias de avaliação e nenhuma pretendente à altura.
O tempo passou e Sua Alteza foi ficando largado e sem graça.
Todos estavam preocupados com ele. Tentavam animá-lo de muitas formas, bobos da corte, festas, bailes, mas nada alegrava Sua Alteza. Só andava de pijama, barba por fazer, resmungando pelos cantos do palácio.
Um dia, porém, ele estava passeando pelos jardins do castelo, quando viu uma borboleta amarela. Achou a borboleta linda, nota dez, e foi atrás. Por um acaso do destino, os portões estavam abertos, e, sem perceber, Pandolfo saiu pelas ruas seguindo aquele vôo em ziguezague.
Quando deu por si estava longe, esqueceu a borboleta e saiu, admirando as casas e ruas do povoado. Ele nunca tinha saído fora dos portões do palácio.
Foi andando e achando tudo aquilo muito interessante e divertido.
Foi até o mercado e, na maior inocência, pegou uma maçã e mordeu. O dono da barraca pediu o pagamento pela fruta. Sua alteza nada entendeu, não sabia que se devia pagar pelas coisas e nem sequer tinha dinheiro.
Explicou que era príncipe Pandolfo, mas ninguém acreditou e nem mesmo o reconheceu.
Barbudo e de pijama, mais parecia um mendigo ou um doido descabelado.
Juntou uma porção de gente em volta dele exigindo o pagamento da maçã mordida. Príncipe Pandolfo olhou para os homens que o ameaçavam e achou que a única saída era escapar.
Deu um jeito esperto de corpo e fugiu feito um bandido. Correu dando voltas na praça e o povo foi atrás. Entrou por umas ruas, subiu e desceu ladeiras, escorregou, levantou e o povo correu atrás.
Lá pelas tantas, esbaforido, entrou num beco e alguém o puxou para dentro de uma porta.
Era uma moça. Uma moça loira, magrela, nariguda, de boca grande com lindos olhos claros.
- Moço, - disse ela - eu estava na praça e vi o que aconteceu. Percebi que não era um ladrão e vim correndo na frente para ajuda-lo. Fique tranqüilo, aqui você estará a salvo.
O príncipe Pandolfo, exausto, nem agradeceu. Não ensinam os príncipes que se deve agradecer, quando se é salvo por uma garota.
Com a boca seca, ele pediu um copo d’água.
A moça trouxe uma caneca de água fresquinha e gostosa. O príncipe olhou para a caneca fez um muxoxo e disse que só tomava água em copo de cristal.
A moça olhou bem nos olhos dele e disse:
- Azar o seu. Não tempos copos de cristal.
E tomou a água todinha com o maior prazer, estalando a língua. O príncipe fez uma cara de espanto.
- Seu tonto, a água e a sede são mais importantes que o copo?
Pandolfo encantou-se. Nunca, nunquinha, ninguém tinha falado com ele daquele jeito, tão sincero e tão assim, sei lá como.
Sentaram-se à mesa e foram conversando de tudo. Astrologia, filosofia, culinária, navegação, vida das abelhas, das formigas, dos bicho-da-seda, dos gorilas africanos, dos morcegos mancos da Austrália, do cultivo de tulipas rosadas, do ponto ideal da maionese etc.
Em algumas coisas ela concordava com ele, em outras não. Ele achou aquilo interessante.
Depois ela foi fazer bolo e ele ajudou.
Comeram o bolo que estava delicioso, e tomaram chá. Ele achou aquilo muito interessante.
Ele a ensinou a jogar gamão. Ela jogava bem mal, e ele achou tudo aquilo interessantíssimo.
Quando anoiteceu, ele descobriu, surpreso, que não tinha dado nota para ela. Percebeu que ela tinha lindos olhos claros, boca grande, muitos dentes, um nariz que passava das medidas e, mesmo assim, estava tudo certo.
Tinha encontrado sua princesa. Sua linda princesinha nariguda.
Sua Alteza, o príncipe Pandolfo, e Ludovica, casaram-se e foram felizes como todos os príncipes e princesas.
Algumas brigas? Tiveram. Algumas diferenças de opinião? Também, com certeza. O que valeu mais foi que eles se amavam, e muito.
Um casamento nota dez.