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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Ceilândia, Distrito Federal, Brazil
Eu sou a educadora Deise Saraiva,graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, Pós graduada em Educação Especial - Deficiência Mental também pela UCB, Pós Graduada em Formação de Professores pela Universidade de Brasília e Mestre em Educação pela UnB. Com vasta experiência em diferentes áreas de atuação na educação: alfabetização, supervisão educacional, gestão escolar, formação de professores e professora especialista em Sala de Recursos (Atendimento Educacional Especializado para alunos especiais). Sou membro da RIC - Rede Internacional de Cuentacuentos, fundadora do grupo de contadores de histórias "Histórias e Tagarelices" (DF) e, claro, totalmente, apaixonada por histórias! Além disso tudo, ainda tenho a marca do sangue de Jesus em minha vida e por isto amo anunciar o Evangelho também através de histórias... Em fim, amo histórias, amo minha família, amo o meu trabalho e amo o meu DEUS!!!!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Conheça a "Minha Família Feliz"!

Confira como foi o momento da história...

História "Uma Família Feliz" - Adaptação Deise Saraiva

Uma Família Feliz
(Autor Desconhecido – Adaptação Deise Saraiva)

  Este é o Papai Feliz
 e esta é a Mamãe Feliz.
Eles moram em uma linda casa (música).
             Papai tem uma longa barba branca
                         e mamãe um belo lenço na cabeça!
            Eles têm uma linda Filhinha que adora andar com um laço de fita na cabeça.
Sempre pela manhã, papai vai trabalhar em seu barquinho
e trás, no final do dia, peixe para a mamãe preparar.
Enquanto papai está no trabalho, mamãe cuida da casa e do jardim. Mamãe sempre recebe visitas de borboletas (música) alegres e animadas!
 A Filhinha Feliz adora passar as noites olhando o céu e as estrelas.
Antes de dormir, papai, mamãe e filhinha brincam juntos porque o coração de todos eles transborda de amor, o que faz deles uma Família Feliz!

Vamos falar de família?

A história: “Uma família feliz” é uma das histórias mais interativas que já contei... através desta história, pode-se discutir as relações familiares, além de se trabalhar conhecimentos matemáticos com as crianças através da geometria (quadrado e triângulos). A possibilidade de viajar pelo imaginário infantil também pode ser destacado nesta história.
No decorrer da história, as crianças vão associando a figura de um triângulo verde com o pai e a do triângulo vermelho com a mãe. As formas montadas no decorrer da história foram desafiadoras, mas todas as crianças conseguiram acompanhar e gritavam com uma sensação de vitória a cada forma construída.
As formas desenvolvidas com triângulos e quadrado foram: casa, barba, lenço, laço, barco, peixe, borboleta, estrela e coração. Além disso, conseguimos inserir um ritmo interessante cantando músicas que também são cantadas nas famílias há gerações: casa (era uma casa muito engraçada...), barco (meu barco é pequeno e grande é o mar...), peixe (como pode um peixe vivo viver fora d’água fria...), borboleta (borboletinha está na cozinha...) e coração (meu coração, não sei porque...).
Com essa história, podemos discutir o valor do sentimento amor que é o que une a família, a escola e a sociedade!
Recursos Utilizados:
- 01 quadrado dobrado ao meio (triângulo) na cor vermelha ou rosa para representar a “Mamãe Feliz”;
- 01 quadrado dobrado ao meio (triângulo) na cor verde ou azul para representar o “Papai Feliz”;
- 01 cartaz para cada etapa/montagem da história para facilitar a compreensão das crianças no momento de encaixar as duas peças.
Atenção! Todas as crianças deverão ter em mãos os dois triângulos (quadrados dobrados ao meio).

Professora Deise se diverte com o "Corvo Comilão"...

Diagrama do Origami: corvo

Desenhos criados pela Professora Maristela Papa - OP Ceilândia - SEE/DF

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

"Corvo Comilão": meu novo amigo...

A vontade de contar histórias, de fato, me contagiou profundamente... Já estamos na terceira história! Busquei inter-relacionar a nossa cultura com a de outros países e “O Corvo Comilão” possibilitou uma verdadeira viagem para os nosso alunos! Com a utilização do origami (pássaro: corvo) e a utilização de painéis grandes e coloridos, novamente conseguimos lançar mais “uma semente” no coraçãozinho das crianças... Durante toda a história, as crianças participaram descrevendo as imagens, gesticulando (simulando o vôo do corvo), deram sugestões a ele e por vezes, reconheceram os alimentos que o “Corvo Comilão” provou e conheceu.
Em sala de aula, os professores puderam trabalhar a dobradura, mas o “corvo” do convite, foi sucesso o tempo todo! Como ele bate as asas e abre o bico, as crianças passaram o resto do ano utilizando- o para contar suas histórias e estabelecer diálogos... Pouco a pouco, docentes e eu percebemos o quanto o grafismo dos pequenos se desenvolveu e como ficou mais “fácil” trabalhar histórias e textos! Além disso, as crianças passaram a perguntar mais sobre as culturas dos locais onde o corvo passou: EUA, Alasca, Japão, Itália, Alemanha, Arábia Saudita e África. Discussões sobre o álcool, também pode ser levantada em sala de aula, uma vez que o corvo também provou o “Shop” na Alemanha.
Uma importante vantagem desta história é poder adaptar para vários finais em substituição ao capítulo em que o corvo chega à Africa, como os que já fiz:
1.     O “Corvo Comilão” experimenta o “pirulito da paz” lá no CAIC, uma das escolas que o corvo visitou. Neste caso, o cartaz contém o desenho do pirulito e o ginásio do CAIC;
2.    O “Corvo Comilão” experimenta o “pão da vida” e Jesus entra no seu coração, transformando-o no “Corvo da Salvação”, um pássaro que anuncia o evangelho da Salvação. Esta história foi contada numa Escola Bíblica de Férias ( e teve o cartaz do Shop suprimido). Neste caso, o cartaz contém o desenho de um pão e de um coração com o nome de Jesus dentro dele;
3.     O “Corvo Comilão” experimenta pastel e caldo de cana na capital do Brasil, Brasília. Neste caso, o cartaz contém um compo com caldo de cana e um pastel e o desenho do Congresso Nacional, representando a capital federal. Confira esta história no link “DEISE by BRUXA CREMILDA”.
Recursos Utilizados:
- 01 corvo (origami);
- Painéis no tamanho de uma cartolina representado a montanha onde o “Corvo Comilão” nasceu e cada país que ele visitou.
Atenção! Sempre que for fazer uma adaptação nesta história, é preciso relacionar um tipo de alimento típico com o local. Pode ser muito interessante, passear por regiões ou estados brasileiros.

Menino Jonas fala de suas avós para a criançada...

HISTÓRIA "Avó Maluca Lelé da Cuca e Avó Pirada da Pá Virada"

AVÓ MALUCA LELÉ DA CUCA & AVÓ PIRADA DA PÁ VIRADA
Jonas Ribeiro

Minhas duas avós perderam os parafusos.
Só pode ser.
Uma é maluca lelé da cuca.
A outra é pirada da pá virada.
Quem não as conhece, pensa que é uma caduca e a outra é gagá.
E só porque4 as duas andam tantãs,  misturando as idéias e embananando tudo.
Ainda não estou totalmente certo disso, mas cá entre nós, tenho uma grande esperança de que as duas não percam o juízo e nem fiquem corocas.
Bem, o que importa é que as duas são uns amores, pena que são tão atrapalhadas.
Não faz mal, eu gosto delas do jeito que são, sem mudar uma vírgula.
Antes de tocar a historia adiante, preciso contar como é cada uma.
A vovó Dila costura bem pra chuchu. Ela passa o dia conversando com seus botões. E claro, está sempre bem vestida, combinando bolsa com sapato, saia com blusa e brinco com pulseira. A vovó Dila nunca sai desarrumada, ela adora sair elegante e deslumbrante.
Se ela fosse rica, o guarda-roupa dela seria do tamanho de um estádio de futebol. Um detalhe; a vovó Dila faz um pudim maravilhoso.
Ela é muito charmosa e amorosa. É a avó pirada da pá virada.
Já a vovó Bel, fala mais que a boca. Estou desconfiado de que ela engoliu dez papagaios, vinte maritacas, dois gravadores e cinco quilos de pilha. À noite, a boca da vovó Bel fica tão cansada de falar que acaba dormindo primeiro que os olhos. Claro que uma avó tão faladeira ronca a noite inteira. Coitado do vovô Jota que tem de agüentar os roncos da vovó Bel.
Ah! Ela é muito palhaça, não perde uma oportunidade de fazer uma graça.
É a avó maluca, lelé da cuca. Uma beijoqueira de primeira linha. E que delícia é a panqueca de palmito que ela faz.
Pois é pessoal, eu sou o Jonas, o neto que mais gosta de escrever. Também adoro ler. Se pudesse, ficaria o dia todo lendo. E se pudesse escolher, só ia querer ganhar livro de presente.
Aqui em casa, quem mais me dá presente são as duas. Antes, elas perguntavam o que eu queria ganhar. Hoje em dia, elas não perguntam mais. Vovó Bel compra o que dá na telha e a vovó Dila compra o que dá na veneta.
Duas teimosas, isso sim.
Para vocês terem uma idéia, vou contar a última maluquice que elas aprontaram.
No primeiro domingo do ano em que a família estava toda reunida, eu fiz um discurso pequeno e muito claro.
- A partir de hoje, eu só quero ganhar livro de presente. Tudo bem?
Todos confirmaram e continuaram a conversar.
O carnaval chegou e eu voltei a falar;
- Gente, este ano não vou querer ganhar fantasia de ninguém, prefiro ganhar livro. Tudo bem?
Todos concordaram e eu fiquei sossegado esperando livro novo.
Falei tanto e acabei ganhando um chapéu de três pontas da vovó Dila e um pandeiro da vovó Bel.
Dava pra ver a Páscoa caindo de pára-quedas, cada vez mais próxima, virando as folhinhas do  calendário com rapidez.
- Vó, esta páscoa vou preferir ganhar livro no lugar de ovo. Você sabe que aqui em casa tem chocolate que não acaba mais. É só abrir a torneira que sai chocolate. Alguém abre o chuveiro e escorre chocolate. Está faltando livro nesta casa. Eu estou com fome de livro e não de ovo. Tudo bem?
Parecia que estava tudo bem.
Quando abri os dois presentes, vi que o caso era mais sério do que eu imaginava.
Ganhei um chapéu de orelhas de coelho da vovó Dila e uma corneta escandalosa da vovó Bel. No dia da avó, 26 de julho, resolvi fazer uma surpresa para elas.
Desenhei as duas com o maior capricho e comprei dois vasos de violetas.
Elas deram muita risada porque tinham preparado uma surpresa para mim. Ao abrir os presentes que elas me deram, fiquei vermelho de raiva. Adivinhe só o que eu ganhei?
Uma cartola e um cavaquinho.
Finalmente o calendário exibiu oi di8a 16 de setembro, o meu aniversário.
Atrás dos convites, escrevi bem assim:
“Sugestão de presentes: livros, livros e mais livros.”
A avó pirada trouxe-me um chapéu coloridíssimo, de bobo da corte e a avó maluca chegou com um sino esquisito à beça.
Dia da criança, 12 de outubro.
Algo me dizia que tudo ia ser diferente, uma esperança voltou a brincar em meu coração.
A primeira a tocar a campanhia foi a vovó Dila.
Ela chegou com um pacote pequeno.
Suspirei de alívio, só podia ser um livro. Caí do cavalo.
Outro chapéu, cheio de bolinhas azuis.
A campanhia tocou novamente. Restava uma última esperança.
A vovó Bel e o vovô Jota. Chegaram falando. Eles foram logo desejando um bom dia das crianças e entregando uma caixa do tamanho de um livro.
Abri o pacote com todo o cuidado do mundo e dei de cara com um triângulo.
Dia 24 de dezembro.
Um cheiro de pernil assado dançava no ar, a árvore estava linda, cheia de presentes. Eram primos chegando, tio dando risada, mãe pedindo para alguém lavar as taças de vinho. Todo mundo feliz, abraçando-se, trocando beijos e outras figurinhas mais. Depois da ceia, das sobremesas e de muita falação, começou um tal de dar e receber presente. E tia desfila com a blusa nova, prima experimenta uns brincos de penas que mais pareciam dois espanadores, avó Dila ganha uma gargantilha de pérolas falsas e fica emocionada pensando que as pérolas são verdadeiras. Vovó Bel ganha uma torradeira moderna e fica louva de vontade de tomar café com leite4 e comer pão torrado com margarina. Uma confusão. E eu abrindo os meus pacotes: blusas, jaqueta, quebra-cabeça de cinco mil peças, chinelos antiderrapantes para aventuras radicais e nada de livro. Só sobraram dois pacotes para abrir, um da vovó Bel e outro da vovó Dila. No fundo, eu já sabia que ganharia chapéu e instrumento musical. Nem abri os pacotes. Fui para o quintal com um nó na garganta, com uma vontade doida de chorar. Minhas avós perceberam e foram atrás, com os presentes nas mãos. Elas insistiram tanto que eu acabei abrindo.
Um gorro de Papai Noel e um agogô. Eu sabia.
Elas riram e me entregaram outros dois presentes. Quando fui abrir...
Havia ganho uma porção de livros.
Tinha livro de terror, aventura, romance, um chamado “como fazer o chapéu de seus sonhos” e um outro mais esquisito ainda com o título  “Aprenda a tocar qualquer instrumento com os olhos fechados”. Pelo menos eu sabia que, a partir daquele Natal, eu só ganharia livros de presentes das minhas duas avós.
Finalmente consegui convencer uma avó biruta e a outra que perdeu uns pinos da cabeça. E, mesmo uma sendo pirada da pá virada e a outra sendo maluca lelé da cuca, eu amo as duas.
Aprendi que vó é vó em qualquer lugar do mundo.
E acho melhor eu acabar logo esta história, porque senão elas podem ficar muito bravas comigo.
Tchau! Vou comer panquecas de palmito e pudim de leite condensado que elas trouxeram para a ceia. Até outro dia!

Vem aí mais uma história fantástica!!!

Como a receptividade das crianças com a Bruxa Cremilda foi a melhor possível, logo preparei uma nova história, também de Jonas Ribeiro “Avó Maluca Lelé da Cuca e Avó Pirada da Pá Virada”. Com esta história, buscamos mostrar as crianças que é possível amar os livros e percebê-los como um grande presente, e mais do que isto, foi possível discutir com as crianças sobre o maior legado da escola “a leitura”, como afirma Cagliari (1992, p. 148) “A leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola. A leitura é uma herança maior do que qualquer diploma.”
Além disso, com esta história, foi possível discutir o respeito aos mais idosos (uma vez que o menino queria os livros e as avós somente o presenteava com diferentes chapéus e variados instrumentos musicais); a cada presente que o menino Jonas recebia, a expectativa das crianças era ainda maior para que ele recebesse o seu tão querido livro. Em sala de aula, as professoras discutiram bastante sobre a importância do ler, mostraram livros e as crianças conseguiram manusear com um olhar “mais curioso e radiante”. Ilustrar, produzir textos e fazer atividades voltadas para esta história foi uma das tarefas mais alegres e divertidas.
Recursos utilizados:
- Professor(a) caracterizado(a) de menino Jonas;
- 02 painéis de TNT, um para cada uma das duas avós (representado o retrato das avós);
O1 balaio grande;
- 01 mesa;
- 05 chapéus (de acordo com a descrição da história) e 01 gorro (natalino);
- Instrumentos citados na história (pandeiro, corneta, cavaquinho, sino, triângulo e chocalho);
- Livros diversos;
- Ao final, poderá distribuir pudim ou panquecas que são as especialidades culinárias das avós.

Vem aí mais uma história fantástica!!!

Como a receptividade das crianças com a Bruxa Cremilda foi a melhor possível, logo preparei uma nova história, também de Jonas Ribeiro “Avó Maluca Lelé da Cuca e Avó Pirada da Pá Virada”. Com esta história, buscamos mostrar as crianças que é possível amar os livros e percebê-los como um grande presente, e mais do que isto, foi possível discutir com as crianças sobre o maior legado da escola “a leitura”, como afirma Cagliari (1992, p. 148) “A leitura é a extensão da escola na vida das pessoas. A maioria do que se deve aprender na vida terá de ser conseguido através da leitura fora da escola. A leitura é uma herança maior do que qualquer diploma.”
Além disso, com esta história, foi possível discutir o respeito aos mais idosos (uma vez que o menino queria os livros e as avós somente o presenteava com diferentes chapéus e variados instrumentos musicais); a cada presente que o menino Jonas recebia, a expectativa das crianças era ainda maior para que ele recebesse o seu tão querido livro. Em sala de aula, as professoras discutiram bastante sobre a importância do ler, mostraram livros e as crianças conseguiram manusear com um olhar “mais curioso e radiante”. Ilustrar, produzir textos e fazer atividades voltadas para esta história foi uma das tarefas mais alegres e divertidas.
Recursos utilizados:
- Professor(a) caracterizado(a) de menino Jonas;
- 02 painéis de TNT, um para cada uma das duas avós (representado o retrato das avós);
O1 balaio grande;
- 01 mesa;
- 05 chapéus (de acordo com a descrição da história) e 01 gorro (natalino);
- Instrumentos citados na história (pandeiro, corneta, cavaquinho, sino, triângulo e chocalho);
- Livros diversos;
- Ao final, poderá distribuir pudim ou panquecas que são as especialidades culinárias das avós.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Clicks da Bruxa Cremilda

A HISTÓRIA...

BRUXA CREMILDA E SEUS BATONS MAGNÉTICOS
(JONAS RIBEIRO)


Toda vez que o pato Epitáfio ia fazer alguma entrega, ouvia a seguinte pergunta:
- Quando a bruxa Cremilda irá fazer os batons magnéticos?
Ele não agüentava mais dar desculpas esfarrapadas e inventar longas histórias. Sem falar nas milhares de cartas que chegavam todos os dias, pedindo batons que provocassem um magnetismo fora do comum. Cansada de tanta cobrança daqui, dali e de outras partes do mundo, a Cremilda tomou uma decisão: trancou-se no laboratório e só saiu quando os batons ficaram prontos.
Portanto, meninos e meninas, para realçar a beleza feminina, nada como os fascinantes batons magnéticos. O presente ideal para a namorada.
Conheça finalmente toda a linha, assim você fará uma escolha acertada.
Baton Sol e Lua: ele faz você levitar e voar até as nuvens. Chegando lá em cima, pegue a essência dourada que o Sol espalha por cima das nuvens e passe caprichosamente nos lábios. Para retirar, use água das chuvas e pronto. Não estranhe o fato de esse batom ser incolor. Ele apenas confere o dom de levitar e voar para a consumidora ir buscar a essência dourada nas nuvens. Uma curiosidade: se você preferir um tom prateado, use-o a noite para ir buscar a essência prateada que a lua espalha por cima das nuvens. Ah! Retirar o tom prateado com o orvalho que amanhece nas flores brancas.
Tom: incolor. Sabor: alga marinha.
Batom Pisca-pisca: para quem pretende ter uma noite brilhante e chamar a atenção na pista de dança. Para você não sair de casa pisca-piscando, passe o batom Pisca-pisca somente na entrada da danceteria. Quando o Pisca-pisca começar a falar, pare imediatamente de dançar e retoque o batom a fim de voltar com a corda toda para a pista de dança. O batom Pisca-pisca também tem outra utilidade: se acaso você for fazer uma trilha ecológica ou uma aventura na floresta Amazônica e ficar perdida, ise o Pisca-pisca para facilitar o trabalho da equipe de resgate e dos pilotos de helicópteros.
Ah! Se por uma casualidade e felicidade, o batom der um curto-circuito e você levar um choque ou se você comprar um batom pifado, comemore, pois você pode solicitar o seu cupom para concorrer a uma semana de férias na Transilvania.
Tom: amarelo. Sabor: pêssego.
Batom Vermelho Fulminante: para quem está pronta para mergulhar num grande amor e viver um romance das arábias. Contra indicado para meninas que costumam ter labirintite aguda ou crises de tontura. Procure não caprichar demais para não quebrar o coração de muitos pretendentes ao mesmo tempo. Basta assoprar um beijo de perto para o pretendente, que os sonhos virarão realidade.
Para quebrar o efeito da paixão fulminante, pronunciar as seguintes palavras em menos de quatro segundos: salama-lucaca, dente de cabrabra, quebre esta cascasca de uma só vezvezvez.
Tom: vermelho fulminante. Sabor: cereja madura.
Batom Paixão de Estação: para quem está querendo viver uma rápida paixão. Basta escolher o pretendente e mandar para ele um beijo de longe. Ele se sentirá atraído e enlouquecido pela autora do feitiço, quer dizer, pela dona do beijo mandado de longe.
Para quebrar o efeito da paixão de estação, coma no almoço três pratos cheios de batatas fritas, chupe dezoito sorvetes e não coma mais nada no jantar. A paixão desaparecerá no dia seguinte e você estará pronto para experimentar um outro batom.
Tom: rosa-shocking. Sabor: morango.
Batom Cantarolante: existem pessoas que nascem afinadas e outras que nascem desafinadas. Agora, se você nasceu desafinada como uma taquara rachada e quer virar uma cantora lírica da noite para o dia, use o batom Cantarolante. Após sentir a força magnética deste excelente produto, você cantará como um rouxinol, nas tardes de verão, durante cinco semanas seguidas. Depois das cinco semanas, pode acontecer de a consumidora ficar assobiando por cinco horas. Fique tranqüila, isso passará: trata-se de uma adaptação da voz.
Tom: verde bandeira. Sabor: erva-doce.
Batom Redutor de Fala: se você tem alguma amiga que fala demais e acaba falando o que não deveria, dê um presente para ela, o batom Redutor de Fala. Pode ter certeza de que, após experimentar a eficácia desse batom, a sua amiga falará apenas o necessário por dois dias.
O único inconveniente desse batom é que, passados os dois dias, a sua amiga falará o dobro do que já falava.
Tom: vinho. Sabor: uva.
Batom Beijos Sortidos: cada vez que você beijar um amigo ou uma amiga, o batom mudará de cor e sabor. E você viverá bons sentimentos a cada beijo: carinho, entusiasmo, ternura, compaixão, vontade de gritar e pular, vontade de compartilhar segredos, vontade de perdoar, de chorar de sentir saudade, de amar, de fazer serenata e de tocar um instrumento musical. Um batom muito utilizado por quem quer levantar o astral e viver fortes emoções em poucas horas.
Tom: variável. Sabor: frutas da época.
Batom Inteligentex: se você está gostando de um menino que tem poucas idéias na cabeça e pouco assunto para conversar, use o batom Inteligentex. Depois, peça licença com muita graça e dê sete beijos nele, sendo três beijos na bochecha direita, um no queixo e mais três na bochecha esquerda. Na hora, ele ficará um gênio e saberá conversar sobre os mais variados assuntos. O efeito do Inteligentex durará apenas 48 horas e, depois desse tempo todo, o encanto acabará e o menino voltará a ser o que era antes.
Tom: laranja. Sabor: Tangerina.
Encomendando mais de três batons magnéticos, você receberá inteiramente grátis um pote de pó facial que deixará a sua pele um cetim e aumentará ainda mais o seu magnetismo pessoal.
Aproveite a promoção e encha a sua vida de emoção, comprando os batons magnéticos da bruxa Cremilda!

BRUXA CREMILDA: a personagem que chegou pra ficar!

Esta é a personagem mais conhecida e querida por todos ... a Bruxa Cremilda. Ela começou a tomar forma, logo que li um dos livros de Jonas Ribeiro: “Bruxa Cremilda e seus batons magnéticos” e muito me identifiquei com ela e seu dinamismo! Foi então que, na abertura do projeto, em 2008,optei por dar vida a Cremilda e me diverti muito contando esta história, passando batons nas meninas e beijando os meninos!
Recursos Utilizados:
- 01 Fantasia de Bruxa;
- Mesa com 8 batons ou mini batons (um para cada tipo descrito no livro). Você poderá, inclusive, presentear meninas, professoras ou a mãe do menino. As crianças ficam ainda mais eufóricas!
- 01 cadeira e 01 violão (se você souber tocar) para a aplicação do "batom cantarolante". Aproveito a deixa para cantar algumas cantigas com a criançada: "da minha viola eu tirei o dó..." "atirei o pau n gato..." "o sapo não lava o pé"...
Confira a história e encante também!!!

CONHEÇA O "PROJETO MOMENTO DA HISTÓRIA LEGAL"

O Projeto “Momento da História Legal” é o resultado da análise e da reflexão sobre a realidade vivenciada na Escola Classe 52 de Ceilândia em que buscamos a implementação de ações articuladas que possibilitem momentos lúdicos e de aprendizagem através do contar histórias.
Com este projeto promove-se, portanto, momentos de interação e de aprendizagem através de histórias/contos previamente selecionados, planejados e apresentados a crianças e professores da Educação Infantil e de anos iniciais do Ensino Fundamental (até o 4º ano). Isto significa dizer que, juntos, crianças e adultos passaram a vivenciar instantes de lazer, diversão, emoção e vontade de ler e de ampliar horizontes.
A arte de contar histórias está totalmente relacionada a vida do ser humano, pois desde a mais tenra idade a criança vivencia momentos de contação de histórias: histórias contadas pela vovó ou vovó, histórias antes de dormir, “causos” da região, histórias da infância de seus familiares, histórias criadas pela própria criança e até histórias de última hora. Os assuntos são os mais diversos: aventuras, travessuras, fantasias, suspenses, amores, poesia, informações, contos e muita imaginação. Ouvir histórias é, portanto, um momento de encanto, encontro e paixão em que tanto quem conta como quem escuta vivencia emoções diversas, estabelece relações entre o mundo real e a fantasia.
Contar histórias para crianças, independente da idade, é um ato muito válido, agradável que estimula a imaginação e a criação, tendo em vista que “O ouvir história pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer de um texto! No princípio não era o verbo?” (ABRAMOVICH, 1997, p. 23)
No seu primeiro ano de execução, 2008, esteve totalmente voltado para as classes de Educação Infantil. Em 2009, as histórias estavam vinculadas ao “Projeto Intereventivo” desenvolvido apenas com as classes de 3º ano do Ensino Fundamental. No ano de 2010, o projeto volta a ser destinado apenas às classes de Educação Infantil. E no seu 4º ano, em 2011, as histórias são contadas para todas as classes do BIA – Bloco inicial de Alfabetização, ou seja para os alunos de 1º, 2º e 3º anos anos como abertura do “Reagrupamento Interclasses” do mês.
Assim, o Projeto “Momento da História Legal” tem como base a valorização dos conhecimentos infantis, a reflexão sobre o enredo e a realidade sócio–cultural das crianças, a descoberta de histórias pouco conhecidas e também a apresentação da cultura popular.
Ressalta-se que o “Projeto Momento da História Legal” é um projeto idealizado por mim, Profª Deise Saraiva, sugerido a partir do Curso “Contadores de Histórias” da Oficina Pedagógica de Ceilândia e acolhido pela Gestão Escolar, Coordenação, Corpo docente e Alunos.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Está quase pronto...

Olá pessoas! Ufa! Esta é a nossa primeira semana de construção e o nosso blog já está "tomando forma"... Dentro de alguns dias estaremos disponibilizando material e propostas super especiais para você encantar contando histórias... Aguardem!!!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Construindo um blog...

Já estamos na nossa 3ª aula do curso "Linux Educacional" com o professor Marlon... São aulas totalmente interativas, dinâmicas e agradáveis... estamos de parabéns!!! Nem bem começamos o curso e temos este desafio:  construir um blog...e, como não poderia deixar de ser, este é o blog das histórias que eu, Deise, amo contar e encantar... Imperdível! Aguardem...