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By Ferramentas Blog

Quem sou eu

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Ceilândia, Distrito Federal, Brazil
Eu sou a educadora Deise Saraiva,graduada em Pedagogia pela Universidade Católica de Brasília, Pós graduada em Educação Especial - Deficiência Mental também pela UCB, Pós Graduada em Formação de Professores pela Universidade de Brasília e Mestre em Educação pela UnB. Com vasta experiência em diferentes áreas de atuação na educação: alfabetização, supervisão educacional, gestão escolar, formação de professores e professora especialista em Sala de Recursos (Atendimento Educacional Especializado para alunos especiais). Sou membro da RIC - Rede Internacional de Cuentacuentos, fundadora do grupo de contadores de histórias "Histórias e Tagarelices" (DF) e, claro, totalmente, apaixonada por histórias! Além disso tudo, ainda tenho a marca do sangue de Jesus em minha vida e por isto amo anunciar o Evangelho também através de histórias... Em fim, amo histórias, amo minha família, amo o meu trabalho e amo o meu DEUS!!!!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

HISTÓRIA MISSIONÁRIA "MADUGU" (Parte 2)


    Certo dia, MADUGU notou que a porta do escritório do missionário estava aberta. De fora, podia ver o Livro sem Palavras sobre a mesa. E MADUGU não pensou muito, entrou na ponta dos pés e sabe o que aconteceu? Ele pegou o livro. Era a primeira vez que ele tocava naquelas páginas coloridas. Neste momento ouviu um barulho atrás dele e depressa virou. Era o missionário que estava olhando para MADUGU. MADUGU levou um susto ao ver o missionário e disse:
    ___ Eu... Eu só estava dando uma olhadinha neste livro.
   O missionário sorriu pra ele e disse:
   ___ Tudo bem, não se preocupe MADUGU, vejo que sua perna está boa e você poderá ir pra casa amanhã.
   ___ Amanhã???!! – Exclamou MADUGU.
   Sem pensar, MADUGU disse ao missionário:
   ___ Não quero ir para casa!
   MADUGU sabia muito bem, que se ele fosse embora, não poderia mais ouvir as mais belas histórias da Bíblia e ver as cores que falavam! O missionário compreendeu o que MADUGU disse daquela forma. Então o missionário aproximou-se de MADUGU e delicadamente pegou o livro, folheu-o e, depois o devolveu a MADUGU e disse:
   ___ Quero dar este livro a você, para que você possa contar a história dele em sua aldeia.


   No dia seguinte, os missionários se despediram de MADUGU e oraram com ele e disseram: 
   ___ Deus o abençoe.
   MADUGU de vez em quando olhava para trás enquanto descia a estrada dando tchau. Então quando ninguém mais o via andou bem depressa, e estava muito feliz. Segurava o livrinho sem palavras com orgulho e, a medida que ia andando, ia repetindo os versículos que aprendeu com o missionário.


   Quando se aproximou da aldeia, sua família ficou muito alegre ao vê-lo, e seus três irmãos perguntaram:
   ___ O que é isso que você ganhou?
   ___ Deixe a gente ver essas cores!
   Enquanto isso, MADUGU conservava o livrinho fechado.
   ___ Hoje à noite irei falar para vocês deste livro que fala.
   Assim que terminou o jantar, os meninos perguntaram:
  ___ Não está na hora? Está! Ou não está?
  ___ Sim! – Disse MADUGU.
  Ele sentou de frente dos seus irmãos, do mesmo jeito que viu o missionário fazer. E abrindo a página dourada, que brilhava no quarto quase escuro, disse:
  ___ Quando nós morremos, vivemos com Deus para sempre, se nossos corações estiverem limpos, pois este livro, diz que nós não somos bons, mas Deus é e seu filho Jesus também é bom. Deus mandou Jesus ao mundo, e Ele morreu por nossos pecados. E olhem!
  Abrindo a página branca disse:
  ___ O Senhor Jesus Torna limpinho o nosso coração sujo.
  Quando ele terminou de contar a história do livrinho, seus irmãos disseram:
  ___ Conte outra vez!
  MADUGU falou aos seus irmãos todos os versículos que tinha aprendido. No dia seguinte e durante toda a semana, os irmãos de MADUGU queriam ouvir mais e mais do livrinho, e cada dia que passava, um a um convidava Jesus para morar em seu coração.
  ___ Agora vocês precisam aprender todos os versículos que aprendi e que fala neste livrinho. Eu vou ensinar cada um deles para vocês. – Disse MADUGU.
  Passados uns dias, Binho, que era seu irmão do meio de MADUGU, disse:
  ___ Eu também sei!
  E não demorou muito, Basu, o irmão caçula de MADUGU, falou:
  ___ E eu também!
  MADUGU ficou muito feliz por eles. Binho aproximou-se deles e disse:
 ___ Agora nós precisamos ter um livro que fala também.
 Os dois irmãos de MADUGU também concordaram. Mas o coração de MADUGU, quase se
despedaçou de medo e disse:
  ___ Não há mais nenhum livro deste.
 Binho chegou nele e disse:
 ___ Você pode cortar o seu em quatro partes. Ele é tão grande!


  Mas MADUGU correu depressa para a sua casa na aldeia e disse:
  ___ Não! Não posso fazer isso! Não quero cortar o livro!
  Colocando o livro sem palavras debaixo de seu cobertor, sentou-se em cima do livrinho e dizia:
  ___ Não e Não!


  E pensando no que poderia acontecer se ele cortasse o livro, bem de vagarinho enfiou a mão em baixo do cobertor e tirou o livrinho. 


  Mediu com seus dedos para ver de que tamanho ficaria cada parte, e notou que o livro ficaria muito pequeno. Naquela noite, MADUGU orou muito.


  Novamente MADUGU cortou o livro e agora havia sobre o tronco quatro pedaços. Os irmãos de MADUGU nem se mexiam, pois eles sabiam que MADUGU estava muito emocionado. MADUGU pegou as quatro partes e foi entregando uma a uma para seus irmãos e eles, com o maior cuidado, seguravam o livrinho e diziam a MADUGU:
  ___ Mamãe poderá costurar as páginas dos nossos livros que estão soltos.
 Todos estavam muito sérios. O coração de MADUGU estava muito feliz e lembrava o que aprendeu a respeito do livro e dizia:
  ___ Um coração limpo deve ter alegria em compartilhar com os outros.
  No momento em que terminou de entregar o livro para seus irmãos, sua parte do livro estava sobre o velho tronco e de repente um leve vento virou as páginas, ficando aberta na cor branca, era tão branca como antes!


  De repente, uma coisa maravilhosa aconteceu com MADUGU. Seu coração se encheu de alegria e em seu rosto surgiu um belo sorriso e disse:
  ___ Não tem importância que seja pequeno! Uma página pequena pode ser tão branca como uma grande!
  Ele sentia que naquele instante Jesus estava bem ao seu lado sorrindo e muito feliz por sua atitude. Os irmãos de MADUGU olharam para ele naquele momento e depois começaram a rir, balançando seus livrinhos e pulando de alegria.
  MADUGU também pulava e gritava de alegria junto com eles.




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